Woo-sung finalmente realizou o grande sonho da classe média coreana: comprou seu próprio apartamento em Seul, um imóvel de 84 metros quadrados que representa status, segurança... e liberdade. Mas bastam poucos dias para que o sonho comece a rachar — literalmente.
Barulhos inexplicáveis no andar de cima, olhares estranhos nos corredores, vizinhos que parecem esconder mais do que mostram. Woo-sung começa a suspeitar que há algo muito errado naquela comunidade. E quanto mais ele tenta se adaptar, mais ele afunda em uma espiral de paranoia, onde a linha entre realidade e obsessão se apaga a cada novo ruído que atravessa as paredes.
Eun-hwa, a síndica elegante e misteriosa do prédio, não facilita as coisas. Com palavras doces e sorriso calculado, ela guarda segredos que ameaçam explodir a qualquer momento. E o que era para ser um lar, vira um campo de guerra invisível onde silêncio é ameaça, e cada vizinho é um suspeito.
É sobre a promessa de estabilidade… que vira um labirinto de ansiedade.
É sobre vizinhos... mas também sobre monstros invisíveis.
É sobre paredes finas… que escondem verdades grossas.
A história começa como um conto moderno sobre ascensão social. Woo-sung, nosso protagonista, conquista o tão sonhado apartamento em um prédio moderno e elegante de Seul. Só que esse “84 metros quadrados de felicidade” rapidamente começa a se transformar num cenário claustrofóbico de perturbação e paranoia.
Tudo começa com ruídos estranhos vindos do andar de cima. Passos pesados na madrugada, arrastar de móveis, batidas secas — coisas que, a princípio, poderiam ser explicadas pela vida urbana. Mas o problema é que… eles não param. E ninguém parece se importar. Pior: o vizinho do 1501, Jin-ho, parece manipulador e enigmático. A síndica, Eun-hwa, se recusa a ajudar de verdade. E aos poucos, Woo-sung percebe que está envolvido em um jogo psicológico onde a verdade se esconde entre as paredes.
O que era só incômodo vira obsessão. Woo-sung começa a gravar sons, observar vizinhos, confrontar moradores, perseguir pistas. Ele está convencido de que algo mais está acontecendo — e ele não está errado. Há segredos por trás das fachadas impecáveis daquele condomínio. Há conspirações. Há culpas abafadas com concreto e barulhos disfarçados com desculpas.
A tensão vai crescendo como uma panela de pressão. O prédio, com sua estrutura impessoal, se transforma num personagem vivo — frio, opressor, sufocante. E quando tudo explode (sim, de forma literal e emocional), o espectador já está com os nervos em frangalhos.
É um thriller que vai te fazer suar as mãos.
Camadas do roteiro:
Cada parede esconde um segredo.
Cada vizinho guarda um lado da verdade.
Cada som pode ser um aviso… ou uma ameaça.