O Que Houve com a Secretária Kim?

What’s Wrong with Secretary Kim?

9.50

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Elenco
Sinopse

Lee Young‑joon é o típico chefe impossível: elegante, inteligente, dono de uma carreira brilhante… e de um ego do tamanho do arranha-céu onde trabalha. Mas tudo começa a desmoronar (emocionalmente falando) quando sua fiel secretária, Kim Mi‑so, decide pedir demissão depois de nove longos anos de convivência.

Para ele, que sempre acreditou que ela estaria ali para sempre, o choque é tão grande quanto seu orgulho. Mas por trás da decisão de Mi‑so está algo muito mais profundo: ela não quer apenas mudar de emprego — ela quer se reencontrar, curar feridas do passado, e finalmente viver por si mesma.

Só que Young‑joon não está pronto para deixá‑la ir. E é aí que começa a dança: ele tenta convencê‑la a ficar com propostas absurdas, declarações desajeitadas e, aos poucos, um sentimento que vai muito além da hierarquia do escritório começa a florescer.

Entre reuniões corporativas, jantares constrangedores, memórias esquecidas e segredos antigos, o que parecia uma comédia de escritório vira uma história sobre trauma, cura e, claro, amor. Um amor que se revela onde menos se esperava — no espaço entre uma xícara de café e um relatório urgente, entre um chefe narcisista e uma secretária cansada de colocar os outros em primeiro lugar.

É sobre reconexão, mas de um jeito que mistura leveza, emoção e um toque de mistério. Cada episódio deixa aquele quentinho no peito, e quando você percebe, já está torcendo, chorando e sorrindo junto com eles. É sobre amor, mas também sobre como perdoar, crescer e se reencontrar. Quando acaba, fica aquela saudade gostosa e a vontade de assistir tudo de novo só pra sentir aquilo mais uma vez. ????❤️

Desenvolvimento da série

No início, tudo gira em torno de uma comédia de escritório. Lee Young‑joon é o vice-presidente impecável, com uma autoestima que beira o absurdo. Kim Mi‑so, sua secretária leal, é o alicerce da sua vida profissional. Mas o equilíbrio perfeito começa a ruir quando ela anuncia que vai sair. E aí começa o caos — e o charme.

Young‑joon, acostumado a ter tudo sob controle, entra em pânico. Suas tentativas de convencê-la a ficar são desastrosas, cômicas, e pouco a pouco… humanas. Porque o que começa como vaidade se transforma em descoberta: ele percebe que talvez o que sente por Mi‑so vá muito além de gratidão profissional.

Mas o dorama não fica só na superfície do romance. Ele mergulha em camadas emocionais complexas, com flashbacks de infância, traumas antigos e um mistério envolvendo o sequestro de uma criança que, por anos, assombrou Mi‑so e Young‑joon — sem que eles soubessem o quanto estavam conectados.

Aos poucos, os dois vão desmontando as máscaras. Mi‑so, antes tão focada em agradar os outros, começa a buscar sua própria identidade. Young‑joon, por trás do narcisismo, revela um menino machucado, que só queria ser amado de verdade.

O dorama vai se transformando: da leveza para a introspecção, da comédia para a vulnerabilidade. Os personagens secundários brilham também, oferecendo momentos de alívio cômico e reflexão — como o chefe atrapalhado Yoo‑sik, a colega sonhadora Ji‑ah, e a equipe do escritório que parece uma pequena família disfuncional.

Cada episódio revela mais uma peça do quebra-cabeça emocional. E quando todas se encaixam, não sobra só um romance encantador — mas uma história sobre cura, perdão, reencontro com o passado… e a coragem de construir um futuro diferente.

O que nos ensina

Você pode ser excelente no trabalho — mas ainda assim estar perdido por dentro.

Young‑joon é o exemplo perfeito disso. Por fora, é um executivo imbatível; por dentro, um homem cheio de medos e traumas não resolvidos. A série mostra que o sucesso não anula a dor, e que o verdadeiro crescimento vem quando temos coragem de olhar pra dentro.

Às vezes, para encontrar quem você é, precisa deixar para trás quem você foi para os outros.

Mi‑so passou anos sendo a secretária perfeita. Sempre disponível, sempre eficiente, sempre colocando os outros em primeiro lugar. Mas chega um momento em que ela percebe: é hora de se escolher. E isso não é egoísmo, é libertação.

Traumas não tratados viram fantasmas que governam nossas decisões.

A série trata, com sensibilidade, de memórias reprimidas, identidade perdida e como um trauma infantil pode moldar toda uma vida. Mas também mostra que enfrentar esses fantasmas pode ser doloroso… e incrivelmente libertador.

Amor verdadeiro não é grandioso — é gentil, é paciente, é presença.

Young‑joon começa o dorama tentando manter o controle. Mas quando ele começa a sentir de verdade, ele aprende que o amor não exige domínio, e sim entrega. A série mostra que o amor cresce no cotidiano: em um gesto simples, num olhar de compreensão, numa escolha silenciosa.

Relacionamentos saudáveis nascem quando duas pessoas inteiras se encontram, não quando uma tenta consertar a outra.

Ambos os protagonistas passam por processos individuais de cura. E só quando cada um começa a se curar por si próprio é que o relacionamento deles floresce com verdade.

E por fim… às vezes, o fim de uma rotina é o começo de um novo destino.

A demissão da secretária Kim parecia um fim. Mas foi justamente o que desencadeou a jornada mais importante da vida deles: reencontrar a si mesmos… e um ao outro.

Essa é daquelas histórias que fazem a gente olhar pra própria vida e pensar: Será que eu também tô esquecendo de mim pra viver no piloto automático? Ou ainda: Será que tem algo do passado que ainda preciso perdoar — nos outros e em mim mesma?

✨ E quando termina… deixa aquele silêncio bonito, aquele calor no peito que só as histórias com alma sabem deixar.

COMENTÁRIOS e AVALIAÇÕES